No mundo de adultos imaturos, o que mais é visto são personalidades infantis que pioram uma família, um bairro, uma cidade, um país, etc.
Uma característica marcante da personalidade infantil é a queixa. É quase como uma ‘segunda natureza’ da personalidade infantil. É na queixa que a vida acontece. Ou seja, é uma reclamação para tudo. Exemplos não vão faltar: “ninguém gosta de mim”, “sou o pior no que eu faço”, “nada que eu faço dá certo”, etc.
Diante desta vida, de se queixar de tudo, a pessoa padece e se torna carrancuda, mal-humorada, azeda, porque há uma insatisfação primordial que julga tudo e todos. Se comporta – mesmo sem perceber – como a criança que não ganhou o brinquedo que queria no shopping ou o adolescente que queria aquele presente caro que os pais negaram.
Assim, a noção de dever, responsabilidade e ordem, por exemplo, são abandonados para dar espaço para uma auto centralização monstruosa que despersonaliza a pessoa. Ou seja, a personalidade infantil é uma pessoa completamente despersonalizada.
É hora de mudar as coisas e para isso, cada pessoa precisa necessariamente abraçar os próprios deveres, as próprias responsabilidades, saber viver uma vida além de uma busca obsessiva pelo prazer, para que comece a trilhar a estrada que afasta da personalidade infantil.