A autoestima

Descubra o verdadeiro significado de uma autoestima ordenada: equilíbrio entre qualidades e defeitos, humildade e desenvolvimento pessoal. Leia mais sobre como evitar os perigos da vaidade e alcançar uma autoestima realista.

O termo autoestima, hoje em dia, é constantemente usado como bengala para justificar os próprios defeitos e chamá-los de traços marcantes da própria personalidade, falsamente enxergados como algo essencial para ser quem se é. Ou seja, é uma fuga para uma autocrítica saudável e necessária que cada pessoa deveria fazer.

Proponho aqui, em algumas linhas, falar de uma autoestima ordenada ou uma autoestima do alto. Vamos lá:

A autoestima ordenada é realista, porque ilumina as qualidades sabendo reconhecê-las, porém, sabendo também que as qualidades que a pessoa possui ainda não estão no seu ápice, então precisa melhorar, e por muitas vezes a própria pessoa ainda desordenada não sabe lidar com as próprias qualidades que possui e este fato pode levá-la a uma vaidade ou soberba, por exemplo.

Porém, a autoestima ordenada não é somente um olhar para as qualidades. É igualmente fundamental fazer um olhar iluminador para os próprios defeitos e reconhecer que cada defeito convoca a pessoa a uma profunda humildade. De modo algum pode levar ao desânimo porque esse desânimo seria como jogar fora a oportunidade de se ordenar, porque se afasta da humildade que enxerga a realidade e só nela que a pessoa se desenvolve.

A autoestima realista, em poucas palavras, resume-se desta forma: É a luz realista das próprias qualidades e defeitos, e dois pontos são de fundamental importância:

1- a sua qualidade ainda não está no ápice.

2 – olhando e percebendo os próprios defeitos, compreender que não é o fim do mundo.

É necessário então ter autoestima, mas não aquela que é um disfarce para uma autopiedade neurótica que faz você se acomodar no erro e nunca ser quem você deve ser.

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